terça-feira, 18 de janeiro de 2011



Finjo o tempo todo, rio, sou alegre, dispersivo, com aquele brilho superficial e ridículo. E em cada fim de noite me sinto um lixo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido”

. Caio Fernando Abreu

''Um desânimo. Uma lerdeza. Um oco. Aquela velha sensação de estar jogando fora a vida.''

(Caio Fernando de Abreu )